Novo presidente do TJ-RJ defende debate sobre ‘juiz sem rosto’ em casos de alta periculosidade

A partir do dia 7 de fevereiro, o desembargador Ricardo Couto de Castro assume a presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), sucedendo Ricardo Cardozo. Com uma trajetória iniciada na Defensoria Pública do Rio, Castro ingressou na magistratura buscando maior impacto social. Agora, aos 60 anos, ele enfrenta desafios como a segurança dos magistrados e a proteção do sistema judiciário diante do avanço do crime organizado.

Em entrevista, o novo presidente defendeu a necessidade de debater a implementação do sistema de “juiz sem rosto”, prática já adotada em países como a Itália no julgamento de mafiosos. O modelo garante anonimato aos magistrados que lidam com casos de alta periculosidade, reduzindo riscos à segurança pessoal.

Além disso, Castro se compromete a criar condições estruturais e psicológicas para que juízes e servidores desempenhem suas funções de forma segura e eficiente, destacando que ameaças e pressões sobre o Judiciário não podem comprometer a justiça.

O debate sobre o sistema de proteção a juízes ganha força no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, onde o crime organizado exerce grande influência. O novo presidente do TJRJ sinaliza que essa será uma de suas prioridades à frente da instituição.

By Paula Santinati

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