1. Caso Richthofen
Você, certamente, já ouviu falar nesse caso, pois ele tem repercussão até hoje. Nele, temos a história de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, condenados pelo assassinato de Manfred e Marísia Richthofen, pais de Suzane.
O namoro de Suzane e Daniel não era permitido pelas famílias dos dois. Eles, com a ajuda do irmão de Daniel, portanto, planejaram o assassinato do casal, simulando um latrocínio, ou seja, homicídio com objetivo de roubo, visando que não fossem incriminados e Suzane recebesse a herança.
Para se ter uma ideia, o caso ficou tão famoso no Brasil que cerca de cinco mil pessoas chegaram a se inscrever para tentar um dos 80 lugares disponíveis para presenciar o julgamento.
No fim das contas, réus confessos, eles foram condenados pelos crimes: Suzane e Daniel a 39 anos e 6 meses de prisão e Cristian a 38 anos e seis meses.
2. Caso Isabella Nardoni
Outro crime que provocou comoção em nosso país é o caso da menina Isabella Nardoni. E uma das principais peculiaridades dele é que ainda não se sabe a real motivação para que ele tivesse acontecido.
Alexandre Nardoni, pai da menina, e Anna Carolina Jatobá, a madrasta, são acusados de terem jogado Isabella pela janela do 6º andar, em 2008. A janela, por sinal, tinha tela de proteção que havia sido cortada e já continha sinais de sangue.
Na época, muitos foram os estudantes de direito que se candidataram para acompanhar mais de perto o processo criminal.
Os dois foram condenados por homicídio doloso triplamente qualificado (caracterizado assim por conta da intenção de matar a vítima), a 31 anos de prisão para Alexandre e 26 para Anna Carolina.
3. Caso Steven Avery
Se você tem acompanhado os nossos posts, já deve estar pelo menos ciente sobre este caso, já que indicamos o documentário da Netflix, Making a Murderer, sobre ele.
Considerado um dos casos mais controversos dos EUA, a história de Steven Avery divide a opinião das pessoas até hoje. Enquanto uns acreditam que as provas foram plantadas no quintal de Steven, outros não duvidam da capacidade dele de cometer um crime.
O acusado chegou a passar 18 anos na prisão por conta de um crime que não cometeu. No entanto, quando finalmente foi solto e todos acharem que ele levaria uma vida pacata e tranquila, ele foi novamente preso e acusado de um novo crime: dessa vez, ele era o principal suspeito de ter assassinado uma mulher.
4. Caso Daniella Perez
Há 25 anos, acontecia um crime tão chocante que parecia ter saído de uma trama de ficção. Por sinal, Guilherme de Pádua e Daniella Perez atuavam juntos em uma novela, o que contribuiu para aumentar ainda mais a repercussão do caso — ela era a protagonista e ele o par romântico.
Ele, junto à mulher, Paula Nogueira Thomaz, assassinaram Daniella com 18 golpes de faca. Foram condenados a 19 anos e seis meses de prisão, em 1997, mas foram soltos em 1999.
5. Caso O.J. Simpson
Outro exemplo que entra em nossa lista de julgamentos famosos e que ganhou destaque internacional foi o do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson. Ele foi acusado de assassinar a ex-esposa e o amigo dela de maneira cruel. No entanto, mesmo com tantas provas que o incriminavam, ele foi absolvido.
Se você quiser ter mais detalhes sobre o que aconteceu, ele também rendeu uma série, que acompanha os detalhes do julgamento e de todos os envolvidos nele, como familiares, amigos, advogados de defesa e promotores.
6. Caso índio Galdino Jesus dos Santos
O Caso índio Galdino Jesus dos Santos chocou o Brasil em 1997. Galdino estava dormindo em um banco na parada de ônibus da W3 Sul, em Brasília, quando cinco jovens atearam fogo nele — ele teve cerca de 95% do corpo queimado.
Apesar de os envolvidos terem fugido, uma testemunha que passava na hora anotou a placa do carro em que eles estavam, o que permitiu que fossem identificados.
Apenas depois de quatro anos após o crime é que eles foram condenados, por homicídio doloso triplamente qualificado, pelo júri popular a 14 anos de prisão. No entanto, hoje, todos estão em liberdade e trabalham como servidores públicos em Brasília.
7. Caso goleiro Bruno e Eliza Samúdio
Bruno Fernandes estava vivendo o auge de sua carreira como goleiro do Flamengo quando foi acusado de ser um dos suspeitos de ter assassinado e sumido com o corpo da modelo Eliza Samúdio.
O caso desperta a curiosidade de muitas pessoas, principalmente pelo fato de até hoje não se ter descoberto onde está o corpo de Eliza ou que aconteceu, de fato, a ela. Acredita-se que a motivação para o crime é que Eliza tinha um filho do jogador e ele não queria ter que arcar com a pensão.
Assim como o caso de Steven Avery, muitas são as reviravoltas e supostas provas e depoimentos que surgiram durante o julgamento de Bruno e demais suspeitos.
Ele chegou a ser condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, por homicídio doloso triplamente qualificado, em 2013. No entanto, em 2017, ele foi liberado pela Justiça para deixar a prisão e chegou, até mesmo, a ser contratado pelo time de futebol Boa Esporte, para atuar como goleiro.
Bruno treinou e jogou algumas partidas pelo time, porém, a liberdade dele foi revogada e o ex-goleiro retornou para a prisão, onde aguarda o resultado dos recursos.